De ancinho ao ombro e uma cesta vazia em cima da rodilha à cabeça, lá vai ela, descalça, a desaparecer numa pressa por entre as ervas altas que ladeiam o caminho que a leva.
Vai arrancar batatas ao dia fora, tal como foi ontem e amanhã outra vez, talvez, para outro "patrão".
Leva um sorriso e uma cantiga para ajudarem a ser mais leve...
Mas irá sempre com a mesma alegria de quem não conhece outra vida que não aquela que a sorte lhe dita.
Será desdita?
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